A história dos Caminhões Volvo
Por Nelson Diniz
A Volvo,
tradicional empresa de caminhões, desde a primeira geração nos surpreende com a
sua constante inovação. Confira abaixo a evolução dos caminhõesVolvo, proporcionando conforto aos motoristas e empresas desde
seu ano de lançamento, em 1928.
Década
de 1920: primeira geração de caminhões
Desde a criação do primeiro
caminhão, em 1928, a Volvo vem apostando em tecnologia de ponta. Enquanto os
veículos de marcar concorrentes usavam sistema de transmissão por correntes e
pneus de borrachas sólida, a empresa já começou a confeccionar caminhões equipados
com transmissão por eixo, pneumáticos e cabine totalmente fechada.
Considerada uma evolução
para a época, pois assim os caminhoneiros poderiam enfrentar viagens com
diversas variações climáticas.
Década
de 1930: motores a diesel
Durante os anos de 30, a
Volvo começou a produzir caminhões com motores fortes e sistemas de freios
hidráulicos, passando assim a utilizar rodas em aço. Uma evolução considerável
para a época, já que as rodas até então eram todas feitas de madeira.
Década
de 1940: a produção de caminhões para o exército sueco
Enquanto a Segunda Guerra
Mundial estava em alta na Europa durante o período, a produção de caminhões foi
quase descontinuada. Para encarar esse cenário, a Volvo resolveu desenvolver
caminhões para o exército sueco.
Os novos modelos off roads
foram decisivos para continuar assim a aplicar novas tecnologias. Devido ao
grande sucesso, mais tarde os veículos foram reprojetados e lançados para a
construção civil.
Década
de 1950: os anos dourados da indústria
Para a indústria, em um modo
geral, o momento do pós-guerra foi muito bom. Durante estes anos a Volvo vendeu
muitos caminhões com motores a gasolina e a diesel, equipados com câmaras de
pré-combustão que posteriormente seriam substituídas por eficientes propulsores
diesel com injeção direta.
Entre as novidades no
mercado de caminhões da época, a marca ainda inovou com o motor com turbo-compressão,
exercendo assim um aumento na capacidade de carga dos caminhões. Os novos
modelos ganharam cabines leito e direção assistida hidraulicamente, visando
ainda mais conforto aos motoristas.
Década de 1960: o
bom da infraestrutura rodoviária
Nos anos 60, a
infraestrutura rodoviária melhorou e aumentou consideravelmente na maioria dos
países. A Volvo seguiu investindo no avanço dos caminhões, ganharam cabines com
sistemas de suspensão de borracha e assentos com suspensão para uma maior visibilidade
externa.
Década
de 1970: caminhões e design
Em meados de 1970 foram
lançadas novas séries de caminhões Volvo que acabaram tornando-se tendências em
design de caminhões para os anos que viriam: o F10 e o F12. Aqui os demais
fabricantes passaram a equipar caminhões com cabines basculantes e com motores
turbocomprimidos. A Volvo já havia criado modelos com esse tipo de tecnologia
em 1962 e 1954, respectivamente.
Década
de 1980: a sofisticação
Com motores melhores, mais
potentes, agora eles também eram ecológicos. Esta foi a década em que a Volvo beneficiou
motoristas em todo o mundo entregando caminhões com melhores condições de
transporte para mercadorias.
Esta foi a década do
surgimento do Intercooler. Sua principal função era resfriar o ar aquecido que
saía do compressor ou do turbocompressor antes de entrar no motor. Isso ajudava
o ar a ficar mais denso e mais combustível era injetado nos cilindros,
aumentando assim o torque e a potência do motor.
Década
de 1990: a década dos motores
Neste momento, os motores de
veículos da Volvo já contavam com o sistema de regulagem da bomba injetora de
combustível. Considerado como um motor mais “inteligente”, esse feito
contribuiu para que o diesel fosse adequado para diferentes situações e terrenos.
O resultado é o aumento das velocidades médias, menos consumo de combustível e,
por sua vez, menor diminuição de poluentes.
Década
de 2000: novas tecnologias de segurança
Dos anos 2000 para cá, os
veículos ficaram ainda mais potentes, confortáveis, seguros e eficientes.
Inclusive, os caminhões Volvo continuam recebendo constantemente investimentos
em dispositivos de segurança como Airbag, Alcolok (bafômetro), ESP (Controle
Eletrônico de Estabilidade), ACC (Piloto Automático Inteligente), LKS
(Monitoramento da Faixa de Rodagem), e o LCS (Sensor de Ponto Cego).
Fonte: Nelson Diniz